quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Vídeo da Fala Feminina

A Fala Feminina foi um sucesso !

Clique aqui e confira tudo que rolou nos bastidores.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Seminário A Fala Feminina será tuitado ao vivo hoje

A partir das 20h de hoje, acompanhe o seminário A Fala Feminina no twitter: www.twitter.com/falafeminina. Siga @falafeminina e saiba ao vivo tudo o que Marsa Orth, Tetê Pacheco, Claudia Giudice, Saraí Schmit e Claudia Laitano pensam sobre a mulher na propaganda e na imprensa.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009








PENSAMENTOS FEMININOS DE MARISA ORTH ESPECIALMENTE PARA O FALA FEMININA

“A "Fala Feminina" é uma coisa difícil de definir. Primeiro por ser conhecidamente muito extensa e segundo, por ser hoje feita de tantos substratos, tais como amor, filhos, trabalho, consumo, que sua definição assim, em breves linhas, se torna impossível. Está aí uma das razões para essa nossa mesa de discussão”

“Estou em uma das raras profissões em que ser mulher não é um diminutivo. Ao contrário, acredito que seja mais fácil ser mulher- atriz que homem- ator. Ë uma profissão bastante "feminina” hoje em dia. O preconceito ainda vem de outros setores da sociedade. As pessoas ainda vêem a Atriz como uma mulher de vida fácil, volúvel e falsa.”

“Há mais mulheres que homens em minha profissão. Desta forma, ela segue as leis que naturalmente regulamentam qualquer mercado. As leis da oferta e da procura. O salário dos homens, dos escassos galãs, é bem mais alto que o das atrizes. Desta maneira também se tem mais tolerância com atores desalentados. Das mulheres se exige mais brilho.”

“Acumular tantas funções, Mãe, Mulher, Profissional, Bonitona não é fácil. Porém eu jamais diria que isso é um fardo. É poder ter vários tipos de satisfação. Se não for vista através deste prisma, qualquer vida é um fardo.”


quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Altas Indefinições

Estamos preparados para a imagem perfeita?

Artigo de Tetê Pacheco
Texto publicado na revista Estilo Z- 2008


O futuro é perfeito. Ouvi isso de um colega que, morando em Miami, costumava assistir diariamente à tv de altíssima definição. A tv digital. Essa que está chegando ao Brasil agora. Ele discorreu por um longo tempo sobre as maravilhas da tecnologia que torna as imagens tão, mas tão perfeitas que chega a “doer”, segundo ele...

terça-feira, 27 de outubro de 2009

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

O canto das sereias

Artigo de Claudia Giudice

Sou jornalista da velha guarda. Para mim, os blogs são uma ferramenta de comunicação confessional. Por isso, escreverei este texto em primeira pessoa, dispensando formalismos e regras jornalísticas. Nas minhas trocas de email com a Fátima Torri, que gentilmente me convidou a participar deste seminário da ARP, perguntei duas vezes sobre qual era o assunto deste comentário. Apenas na segunda resposta, quando ela disse literalmente: “Oi Claudia, o tema é a falafeminina mesmo ....” eu entendi e percebi que tinha um problema. Confesso: achei estranho...

Participantes

Marisa Orth, atriz paulista, 46 anos. Formada em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e em interpretação pela Escola de Arte Dramática (EAD-USP). Em 1990 ganhou o prêmio APCA de Melhor Revelação Feminina pela interpretação da personagem Nicinha na telenovela Rainha da Sucata. Famosa por interpretar a personagem Magda no seriado Sai de Baixo da Rede Globo. Em 1997 posou nua para a Playboy. Hoje é a Rita, de Toma Lá Dá Cá, às terças-feiras na TV Globo.



Tetê Pacheco, publicitária gaúcha, 44 anos, formada em Comunicação Social pela PUC-RS. Mora em São Paulo desde 1993. Trabalhou na W/Brasil e Ogilvy & Mather onde foi responsável por campanhas para marcas como Boticário, Dove, Banco Real, Folha de São Paulo, Hellmann’s, entre outras. Já ganhou vários prêmios nacionais e internacionais. Atualmente é diretora de criação da agência Centoeseis. Em 2007, lançou um livro de receitas com a chef Carla Pernambuco e é colunista das revistas Pais e Filhos e Estilo Z. Nas duas escreve sobre os efeitos curiosos do consumo.

Cláudia Laitano nasceu em Porto Alegre. É editora de cultura do jornal Zero Hora , no qual publica crônicas semanais. Formada em jornalismo pela UFRGS, tem especialização em Economia da Cultura pela Faculdade de Economia da UFRGS. Publicou o volume de memórias do jornalista Carlos Reverbel Arca de Blau (1993), e a seleção de crônicas Agora Eu Era (2008), pela Editora Record.





Claudia Giudice, 44 anos, é jornalista formada pela PUC-SP e mestre em Jornalismo Comparado pela Escola de Comunicações e Artes da USP (2002). Trabalha há 18 anos na Editora Abril e é diretora do Núcleo de Celebridades e Cultura, atuando como publisher das revistas Contigo! e Bravo! desde 2006. Foi diretora de redação dos títulos Almanaque Abril, Guia do Estudante, Tudo, Viva!, Tititi, Minha Novela e CARAS. Foi editora de VEJA e repórter especial do JB.



Saraí Schmidt é graduada em Comunicação Social – Jornalismo, mestre e doutora em Educação pela UFRGS. É professora no curso de Comunicação Social, pesquisadora do grupo Comunicação e Cultura e líder do projeto de extensão Nosso Bairro em Pauta da FEEVALE. Seus interesses de pesquisa são as relações entre mídia, consumo, gênero e juventude.



Seja bem-vinda

As mulheres, sejam brancas, negras, altas ou baixas, gordas, magras, saradas, de todas as classes sociais, de todas as religiões, sejam jovens ou idosas, definem cerca de 70% das compras. São agentes políticas e econômicas poderosas! Mas onde esse poder está expresso na comunicação? Onde estão os pensamentos e as ideias dessas mulheres? Onde estão seus reais desejos e frustrações?
A publicidade (com raras exceções), as revistas femininas, e todos os espaços voltados para o feminino, reforçam um estereótipo de mulher perfeita, linda e feliz no qual as mulheres reais não se reconhecem, nem às suas filhas, nem às suas mães e nem às suas vizinhas e amigas.
A mulher livre, que escreve para outras mulheres livres em revistas femininas, em pleno século 21, repete à exaustão ideais que não deveriam mais ser o dela: como encontrar um marido, como seduzir um bonitão na balada, como ficar magra e linda em uma semana, como obter um corpo perfeito, a juventude eterna. Ou seja: como fazer para agradar... aos outros, claro.
O que as mulheres e homens que lidam com veículos de comunicação pensam disso? Se a comunicação mostra uma mulher que não existe, estamos falando de quem e para quem?
Foi fazendo esse tipo de questionamento que as mulheres (5 mulheres reais) que trabalham na FATTO Comunicação, tiveram a ideia de discutir a falafeminina, promovendo um seminário durante a semana ARP da Comunicação. Mas a ideia cresceu e queremos ampliar a discussão antes mesmo do seminário acontecer (no próximo dia 09 de novembro, às 19 horas, no Hotel Sheraton, em Porto Alegre). Queremos que você, homem ou mulher interessado no tema, participe com suas idéias e posições. Para isso, estamos colocando no ar este blog. Aqui, é possível debater amplamente este tema, inclusive com as participantes do seminário.
Seminário A FalaFeminina
Mulheres que ocupam espaços importantes em diversas áreas da comunicação vão expor o que pensam da posição do sexo feminino nas suas áreas de atuação. Também tentarão explicar que padrões culturais determinam os comportamentos dominantes na sociedade e refletir sobre o porquê de ainda existir estranheza quando uma mulher se destaca em áreas predominantemente ou historicamente masculinas.